24 de novembro de 2015

3º trail do Zêzere



Gostei tanto de ir à 3ª edição do Trail do Zêzere…

Não só por isto mas também.

Foi tempo de reencontrar alguns amigos e correr com pessoas que já não corria há muito tempo. Claro que o facto de estar um dia lindo também ajudou. Saí de lá de alma renovada. Fui à versão dos 20 km.

O Paul Michel foi fazer os 70 km. E segundo ele foram uns 70 km muito durinhos. Desengane-se quem acha que ali para os lados de Ferreira do Zêzere não se sobe. Apesar de não haver subidas longas, o percurso é sempre em sobe e desce, sobe e desce. 


Esta subida, por acaso, era uma 'pikena' excepção. Era loooonnnnga...


Desta prova só há a dizer bem, até o tempo esteve do lado da organização. É muito bem organizada dos diversos pontos de vista: logística, abastecimentos, percursos. Creio até, que é das provas onde vi mais voluntários. 

No caso dos 20 km, tivemos direito a um abastecimento, que também por tratar-se de uma prova pequena, posso dizer, que foi suficiente. Longe daquilo que são os bons abastecimentos de provas mais longas, mas ainda assim muito razoável: banana, laranja, bolos, isotónico, coca-cola, água, etc..





Da minha prestação nada a assinalar. As principais subidas eram no início e, por isso, logo ali no km6 senti-me um pouco sem forças. Recordo-vos que ando em dieta rigorosa. Apesar de neste dia ter reforçado não só o pequeno-almoço como também as refeições intermédias, constato que ainda assim foi insuficiente. Deveria ter reforçado as energias logo a seguir às subidas. Após ter conversado com a minha nutricionista chegámos a essa conclusão e, de futuro, terei de fazer outras opções. Correndo, 'dietando' e aprendendo.

Enquanto estiver a fazer dieta, terei de experimentar várias estratégias de alimentação. De Ferreira do Zêzere trago a aprendizagem que tenho de comer mais, especialmente durante a prova/treino. Não posso tentar resistir e depois sentir-me fraca e sem forças.

Em metade da prova tive a companhia especial da Rita que fez o favor de me empurrar nos últimos 11 km. E se empurrou... Obrigada, minha amiga!




Prestes a entrar no pavilhão onde estava a meta. Cansadita.

Antes da prova encontraram-se duas t-shirts mágicas: as t-shirts SPEM! E a propósito da SPEM constato, com grande satisfação, que estas t-shirts já começam a ser um fenómeno muito presente. É rara a prova onde elas não apareçam e em algumas já em grande número.

O Carlos Teixeira é um grande embaixador desta causa. Eu, apenas me considero uma simpatizante. Apelo, de novo, a todos que correm e que pretendam apoiar uma causa que a SPEM é uma organização que desenvolve um trabalho importantíssimo fruto de muito voluntariado.

Caso queiram saber mais informações vejam o site aqui. Se adquirirem a t-shirt por apenas 10€ já estão a dar um importante contributo.

Lembrem-se que ajudar não cansa. Só o correr.



Carlos Teixeira, eu e Ritchie

Inté, num trilho por aí!

12 de novembro de 2015

Wine Run na Quinta do Gradil e o dia de uma coligação

O fim de semana que passou foi rico em emoção. Senti como que tivesse voltado a correr. Participei na Wine Tour organizada pela Quinta do Gradil a propósito do Dia Europeu do Enoturismo.  Foi uma espécie de “corra e depois beba…” Tão bom.

Depois da prova a Quinta do Gradil proporcionou aos participantes da corrida e da caminhada uma prova de vinhos, castanhas assadas, fruta e outros petiscos. No final ainda nos ofereceram uma garrafa de vinho. Escusado será dizer que o dia estava lindíssimo e que o percurso da prova foi absolutamente embriagante.





Paul Michel decidiu ir às sete da manhã, com outro amigo, subir a serra de Montejuntos e depois, na hora da partida, apareceram para completar os 12km de prova. Fez assim o seu treino longo de fim de semana. Eu cá não. Apareci à hora marcada para o habitual convívio entre pares, fiz a minha corrida e depois bebi um copito que me deixou atordoada.

Ainda antes da prova estivemos à conversa com os amigos da blogue Correr na Cidade.




Depois de tanta converseta lá chegamos a um entendimento. Não foi preciso assinar acordo escrito porque "palavra dada é palavra honrada".

No final a foto da coligação:


Bem sei que mais parece uma OPA hostil do Correr na Cidade sobre o Run Baby Run, pois eles são mais e todo/as mais altos, mas a verdade é que eu e o Paul Michel tudo faremos para defender... 

Estava aqui a tentar fazer uma graçola entre a corrida e a política, mas... Epá, esqueçam... É tudo tão diferente. Não dá.

Parabéns à Quinta do Gradil pela iniciativa e até para o ano. Com mais quilómetros de prova e menos álcool no sangue!

Tchim-tchim!


11 de novembro de 2015

2 de novembro de 2015

Anda comigo ver os aviões (e burros e patinhos)

Pois pensavam vocês que eu já estava morta, morrida, matada? Nahhhh… Por aqui vamos rolando. Muito trabalho, algumas viagens cá e lá que não deixam uma nesga para escrever, mas por outro lado, deixam muito tempo para treinar.

Continuo afincadamente motivada no meu desafio: perder peso, perder massa gorda e ganhar massa magra. A par disto vou treinando moderadamente. Até ao fim do ano tenho algumas provas, mas tudo na casa dos 25km de distância e desnível de 800D+, no máximo.

Confesso que estou a atravessar uma fase muito boa na minha vida. Treinar sem provas à vista é coisa que já não fazia há algum tempo. Dá-me aquele gostinho de correr por prazer. Quando cumpro os meus planos de treino, muitas vezes não treino por prazer. Tenho aqueles dias, ou porque o trabalho foi extenuante, ou porque tive um aborrecimento, que quando chega a hora do treino só me apetece atirar com a toalha ao chão ainda antes de calçar os ténis. Mas a disciplina de treino, que é também muito importante, obriga-nos a esquecer tudo e a focar toda a nossa (muitas vezes pouca) energia naquele objectivo. E quantas vezes terminamos com a sensação que até foi um bom treino? Comigo acontece. Acabo de treinar e penso: “vês? Querias tu ficar em casa…”

E por isso mesmo em dias de chuva, trovoada, frio e vento arranjem um objectivo de treino. Comigo funciona. Por exemplo, vou sair de casa e vou ver os aviões.




Ou vou sair do hotel e vou ver os bichinhos…




É ir e voltar. Pronto. Treino feito.