Falei com o Mister (um dia apresento-vos o Mister) e tivemos
uma autêntica conversa de divã, apesar de ter sido telefónica. Foi importante
falar com ele. As suas palavras, para mim, foram sábias. Deixo-vos aqui um
resumo, espero que fiel à nossa conversa se a memória não me atraiçoar, que me
ajudou muito a encarar (de novo) o treino.
Treinar é isso mesmo. Há dias que corremos como monstros e
outros não. Se sentes fadiga deves recuperar, sim. O corpo está a dar sinais, deves
aprender a interpretá-los. Aqui pensei que me esperariam uns diazitos de
descanso. Qual quê, menina?…
“Recuperar sim, mas a correeeeeeer” – disse-me ele. A
recuperação faz-se, correndo! Apenas diminuis o tempo de treino e/ou o ritmo.
Mas não paras! Nunca!
A conclusão a que chegámos é que a fadiga que senti nos
últimos dias tem um motivo: a corrida a dois. Andei a correr com o meu marido e
a verdade é que correr com ele, para mim, significa andar a um ritmo
superior ao que neste momento consigo aguentar. E isso não é bom. Tenho que
correr ao meu ritmo, decididamente não posso (para já) acompanhá-lo. (Nem sei
se algum dia conseguirei. Só se boicotar o plano de treinos dele: vendo-lhe o
GARMIN no E-Bay, e ele entra em depressão, ou despejo-lhe uma caixa de laxante
na sopa).
Motivação treina-se assim, sabiam? (Eu não). Quando não nos
apetece, vamos correr! Quando sentimos fadiga, vamos correr! Está frio, vamos correr! Está a chover (olha que bom!), vamos correr! É assim na nossa
vida quotidiana e deve ser assim nos treinos. Quantas vezes acordamos de manhã
sem vontade de ir trabalhar/estudar? Mas vamos.
Tudo isto faz parte do treino. Dias melhores, dias piores. E
é justamente nos dias piores que devemos superar-nos e ir com garra para a rua.
E foi isso que fiz. Ontem lá fui correr. E não é que correu muito melhor? (Claro
que ajudou imenso ter ido aos saldos e ter comprado uns calções e camisola
UNDER ARMOUR, um top e um casaco da NIKE, tudo cor de rosinha!)
Ah… E afinal é só mesmo na alegria e na tristeza, na saúde e
na doença. Porque na corrida, decididamente, não!
Sabes que ontem tb fui correr?!?É verdade!!Corria,andava,corria,andava,e lá fiz 4 km assim!!Foi bom,senti-me bem!!Prometo continuar!!Bjs e boas corridas!!
ResponderEliminarEspetáááculo!!! Muito bem, fico muito contente! :)
ResponderEliminarAinda bem que existem esses Misters para nos dar conselhos!!! Há uns meses atrás também arranjei uma companhia feminina para correr, combinamos que, como ela corre um «bocadiiiinho» mais que eu(já foi atleta de competição, mas de velocidade), ela ía tentar correr ao meu ritmo... ERRADO!!!!!! Por mais que ela se esforçasse, não conseguia. Ela achava que ía mais lenta, mas eu ía sempre a puxar pelo esqueleto atrás dela... Depois dos treinos, com a cara da côr de um tomate, e o coração a 1000 à hora, ficava cheia de dores de cabeça... e em vez de tirar partido de um bom treino, andava a tomar comprimidos e a dizer que a corrida só me fazia mal... Valeu-me o meu marido (que corre há muuuuuuuitos anos!!) e que me disse que por mais que queira correr depressa, tenho que respeitar o meu corpo. E é bem verdade. Comecei a treinar como ele disse: mais devagar mas mais tempo. E resulta!!!
ResponderEliminarBeijo grande a todas e Boas corridas!! ;)
Lá está!! Temos que dar ouvidos a quem sabe, não é? Eu gosto sempre de ouvir bons conselhos e aprender com quem tem mais experiência. Bjs!
ResponderEliminarMoura faz atenção!!! o cárdio-frequencímetro do senhor teu esposo é um objecto SAGRADO, e o teu?
ResponderEliminarMister, o meu é um objeto divino!!
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