17 de junho de 2014

Spring Trail Camp com Armando Teixeira

O meu melhor dia de Trail Camp até hoje foi no passado sábado. Fizemos um treino de 15km (alguns com direito a bónus, mas já lá vamos…) em que me senti muito bem e capaz de abraçar o desafio Chamonix.

Começámos, como habitualmente, com o briefing matinal onde os participantes se apresentaram. Algumas caras habituais, alguns amigos e algumas caras novas. Começa a gerar-se nestes trail camps um ambiente muito familiar, mas que nem por isso criam algum desconforto a quem vai pela primeira vez. Não sou a melhor pessoa para falar pelos outros, mas consigo ler e perceber alguns olhares que dizem sentir-se acolhidos e bem recebidos por todos.

Nós, os habituais, tentamos sempre fazer destes dias, momentos entre amigos onde reina a boa disposição, o espírito de entreajuda e amizade. E creio que conseguimos. Neste ponto, acho que o Armando Teixeira tem muita sorte ao beneficiar da presença de alguns ilustres amigos e companheiros que o ajudam a tornar este fim de semana de treino numa experiência “mágica de qualidade máxima e excelência” – citando esse grande pensador dos trilhos nacionais Miguel Catarino - que desta vez nos brindou com cânticos galvanizantes, do seu tempo de estudante universitário que… Olhem, nem vos conto… Ou melhor, nem vos canto que me pode faltar o ar!

Volto a repetir este dia foi do ‘best’. Criaram-se grupos distintos, como sempre, com ritmos diferentes. Eu vim na cauda do grupo mais lento mas sempre acompanhada por alguém. Aliás, regra d’ouro nestes trails camps: nunca ninguém vai/está sozinho. A não ser que queira ir atrás de um arbusto e aí… E mesmo assim… Não sei… Afinal, somos ou não uma família? Ahahahah...

O dia estava absolutamente maravilhoso. Um sol radioso, pouco vento e um grupo de pessoas com imensa vontade de correr. Não estava assim tanto calor, como se previa. Estava calor, mas lá no alto, a cerca de 1500m de altitude, fazia uma ligeira brisa fresca que nos ajudava, e muito, na progressão.

A foto de família




Desta vez avisaram-nos que os quilómetros seriam poucos mas bons. Não sei se isto era bom ou mau. Avisaram que desta vez eram menos quilómetros, mas que estes eram para saborear. Ou seja, seria, portanto, o chamado treino gourmet. Medo!

Rapidamente mexi os cordelinhos e desenvolvi contactos privilegiados para consegui obter informações exclusivas sobre esta história dos quilómetros para saborear.

Afinal de contas tudo não passava de um descidazeca pindérica lá do alto do monte até ao Covão D’Ametade, onde iríamos ter uma surpresa. Um almoço em jeito de pic-nic.

O treino rolou sem dramas. Sem enjoos, sem fadiga. Acusei algum cansaço mas nem vou abrir a boca! Ou melhor, vou. No abastecimento tem de ser!




Abastecimentos premium


A cereja em cima do bolo foi a chegada à Torre, mais propriamente ao abastecimento. A escassos metros encontramos os últimos vestígios de neve. Depois de andar a correr com 27ºC que bem me soube mandar-me para o chão e rebolar naquele gelo! Vejam.

Lindo, não é?

Também foste?! :)






Quando chegamos a um sítio bem no alto lá-não-sei-onde começamos a olhar para uma escarpa. Um trilho, quase inexistente, completamente selvagem, por entre giestas que me arranhavam as pernas. Cá em cima avistámos o curso da linha de água pela vegetação mais densa, mas avistávamos também rochedos imponentes de um lado e de outro: o Cântaro Gordo (cala-te Catarino!) e o Cântaro Magro.  Metia medo. Era muito alto, a descida era muito íngreme, mas estávamos confiantes que os nossos guias nos levassem ate lá abaixo em perfeita segurança. Afinal de contas tínhamos connosco a elite: Miguel Catarino a liderar o grupo, Nelson Sousa e Remi Gallet a fechar. Mas em boa hora inverteram posições. :))))

No topo do mundo

Descida gourmet

De cá de cima arriscámos dizer: “daqui a 45 minutos estamos lá em baixo. Prontinhos para almoçar.” Mas não. Só passadas quase duas horas é que lá chegámos. E não foi apenas pela tecnicidade do terreno. Foi porque nos perdemos. E esta foi, para mim, a grande aprendizagem deste trail camp. Quando se vai pela terceira vez para um trail camp achando que já se aprendeu tudo… Eis que surge matéria nova!

Como é fácil perdermo-nos na montanha. E a ver o nosso porto, a nossa meta, bem ali à nossa frente. Ao alcance de meia dúzia de passos.

Começámos a descer, em alguns momentos com grande dificuldade em transpor obstáculos, principalmente eu que tenho a perna curta e por duas vezes tive de ser literalmente levada em braços de um lado para o outro. Dar um passo - porque dar um salto naquele terreno era impensável, pois a queda seria o mais certo -, foi para mim, por duas ocasiões, missão impossível. “Isto não estica mais” – dizia eu.

Noutras situações parecíamos animais selvagens, descíamos a quatro mãos e a raspar o rabo no chão. Hoje, aqui a escrever, posso dizer-vos que tenho as pernas arranhadas e as mãos com dois pauzinhos espetados entre os dedos que ainda não consegui arrancar. Consigo descer penhascos na Serra da Estrela, mas não consigo tirar dois pauzinhos da mão esquerda.

Independentemente do engano, como foi o engano, o porquê do engano, o quando se dá o engano… A verdade é que TODOS estavam enganados. E o importante era dar com o caminho certo. Sucederam-se algumas tentativas individuais de procurar o trilho, mantendo o restante grupo junto no mesmo local, mas estava difícil dar com ele. A parte mais complicada foi quando descemos numa zona bastante técnica e ouvimos uma voz: “temos de voltar para trás, aqui não dá para passar…” Já estávamos cansados, com pouca água, poucos alimentos… E agora mais esta, temos de subir tudo outra vez até lá acima para encontrar o trilho certo. E encontrámos, claro! E o grupo manteve-se ali unido, sem revelar grandes impaciências nem irritações – o que seria normal acontecer perante alguma exaustão, fome e sede. São estas situações que nos fazem apender a respeitar a montanha e saber caminhar/correr nela.

Da minha parte, quando estava lá no alto e me apercebi que o meu destino estava apenas a 45 minutos de caminhada bebi a minha água quase toda. Mal sabia eu que afinal ainda tinha quase duas horas pela frente… E se tivessem sido quatro horas? Cinco? Dez? Já só tinha uma barrita e estava exausta das pernas.

Aquela não era até uma zona muito perigosa. Havia ali um curso de água para matar a sede e em caso de perigo sério, já estávamos perto da estrada, uma forte apitadela ou assobio e certamente alguém nos ouviria. Mas esta experiência foi, para mim, muito enriquecedora. Obrigou-nos a gerir a parte psicológica, a não perder o discernimento, a ter calma e a gerir todo o esforço que ainda teríamos de fazer. E nisso creio que o nosso grupo passou com distinção.

Um palavra em especial ao Armando Teixeira que, percebendo que estávamos “perdidos” voltou para trás ao nosso encontro e encontrou-nos! Ao Nelson Sousa, ao Remi Gallet e ao Miguel Catarino que nos levaram sempre juntinhos até lá abaixo sempre com muita calma.
À nossa espera estava um maravilhoso almoço servido junto às margens do rio.





De prato vazio: só abri a boca para comer legumes. Linda menina!

De tarde ouvimos o Mister Paulo Pires a falar de treino e preparação para ultramaratonas. Não levei caderninho para tirar notas mas aprendi muito, sobretudo, sobre a componente de treino de força e flexibilidade. Outra matéria interessante é a meteorologia. Fez-me saber, por exemplo, que não basta ir ao Accuweather e ver a temperatura, é preciso cruzar isso com o vento para se obter outro indicador e esse, sim, muito mais real: a sensação térmica, a temperatura que o corpo sente e não a que está.

Jantámos, chichi-cama.

Domingo: subida da garganta de Loriga até à Torre. Subir 1000m de altitude em aproximadamente 9km. Foi o que fiz sempre a andar. E é o que terei de repetir nas próximas semanas se quiser subir no Monte Branco.

Saímos de Loriga, perto das 8h da manhã rumo à Torre. Foi o que fiz sempre a andar...

A andar…
A conversar…
A andar…
A ouvir cantar…
A andar…
A chorar…
E com falta de ar… :)

Resume-se a isto a minha ascensão à Torre. Obrigada por me aturarem!

A vós, que sabem quem são, digo-vos:

Esta minha vida de corredora é um perfeito conto de falhas!






Conseguem ver-nos?








Os melhores sorrisos do mundo





Tens razão. ;)

El Comandante

El Capitán

Muito obrigada a todos os que lá estiveram pelo espírito e sorrisos. Mais uma vez venho deste trail camp com uma mão cheia de tudo. 

Continuo sem entender como é que há gente que me chama doida quando digo: "este fim de semana, vão estar 30ºC, mas eu vou para a Serra da Estrela correr 20km num dia e no outro vou fazer a garganta de Loriga...


Keep on moving girl, because you are still on the road to nowhere...


(Fotos: Paulo Pires APT)

3 de junho de 2014

II Trail da Pampilhosa: duas estreias!

Duas estreias, duas situações inéditas mas que em nada mudaram a minha pessoa, a minha personalidade, a minha forma de encarar a corrida… Nada! Tudo na mesma!

Primeira: Fiz cocó no mato pela 1ª vez.
Segunda: fui a última da prova.

Posso dizer-vos que quer uma quer outra, por serem experiências inéditas, poderiam dar origem a um relato extenso onde eu contasse todos os pormenores e sensações vividas. Mas não. Quer uma quer outra aconteceram sem que nada o fizesse prever. Simplesmente aconteceram. De forma natural e sem pressões. Enfim, uma delas com alguma pressão. Foi ligeira, mas existiu.

Mas estas duas situações em nada mudaram a minha condição de pseudo-atleta. Cheguei em último e fiz cocó no mato. Até dava um bom título de um livro. Quem sabe não volta a ser o título do relato do Monte Branco.

Bom, no caso do segundo acontecimento a parte do “sem que nada o fizesse prever” não é bem assim. Por um lado, este trail fazia parte do meu plano de treinos e não poderia encará-lo como uma prova (de qualquer modo também acho que não conseguiria dar muito mais do que dei). Por outro, porque na meta olhei à minha volta e pensei: “não há aqui ninguém com ar de que vai acabar atrás de mim”. Pareciam-me todos grandes atletas.

Desde que anunciaram o trail que me manifestei contra a hora da partida que chegou a ser 10.30m, mas que entretanto passou para as 10h. Um início tardio que, a estar um dia de muito calor, seria penoso para os atletas. Acabou por não acontecer. Apesar de estar calor, não foi nada que não se suportasse.

Depois do levantamento dos dorsais seguimos de autocarro para a linha da meta. Voltámos à escola.






E eis que chegados a este local só faltou a banda da música ou o Tony Carreira a cantar (fica aqui a dica para o ano!): ele era sandes de queijo, ele era sandes de presunto, ele era chouriço às rodelas, ele era pão-de-ló, ele era bola de carne, ele era figos, ele era mel, água, sumos e… E… Minis frescas!!! Meus senhores e minhas senhoras, isto foi um pré-abastecimento de luxo! Alguma vez nas vossas vidas? Com isto tudo, desculpei a organização por me obrigar a correr às 10h. Estão desculpados. Está tudo esquecido, tudo p’ra lá das costas e não se fala mais nisso.



Era só isto...

Dez horas e uns minutos e soou a buzina. Parti cá de trás para não atrapalhar aquela malta que tinha tudo ar de campeão. Segui por ali fora e comecei logo a olhar para os batimentos cardíacos porque não podia sair do meu intervalo. E esse não sair do meu intervalo significava ir em ritmo de treino. Nos primeiros quilómetros ainda tive a companhia dos meus amigos Paulo, Ana e Sara, mas disse-lhes para seguirem pois o meu ritmo estava marcado.

Para minha sorte apanho a Isa e o Victor que estavam ali a fazer o que poucos fariam: depois de três horas de sono estavam ali para fazer 27km. Isto é que é gente rija, como se diz na Pampilhosa. Para meu descanso consegui ter companhia pois disseram-me que iriam em ritmo baixo. Não fossem eles e teria feito o trail sempre sozinha.




Sozinha como quem diz: sempre acompanhada pelos simpáticos senhores do carro-vassoura e da simpática Luna, a cadelita que nos rosnava.



Estes senhores foram quase sempre atrás de nós. Até que os obriguei a sair do carro para tirarem fotos connosco. Um grande abraço a estes simpáticos senhores que nos acompanharam e nos ofereciam água ao longo do percurso.

Foi um trail simpático em companhia de um casal ainda mais simpático: A Isa e o Victor dessa grande equipa nacional os 4aoKm. Já os conhecia, mas nunca tinha feito nenhuma prova com eles, porque habitualmente eles voam… Desta vez, para minha felicidade, dormiram pouco e por isso seguiram comigo.

Seguimos pelos estradões e alcatrão fora. Porque o trail da Pampilhosa, com muita pena minha, foi só isso: estradões e algum alcatrão. Ora bem: para mim o trail não é isto. Também pode ser (em quantidades mínimas), mas não é só. Eu cá gosto do seguinte (Srs. Organizadores puxem da caneta e anotem, se faz favor):

Gosto de levantar cedo para correr.
Gosto de correr em sítios onde os carros não passam, nem sequer um Smart.
Gosto de correr em sítios onde só passa uma pessoa de cada vez (single tracks).
Gosto de molhar o pé num ribeiro, rio ou riacho (ou pelo menos vê-los mais de perto).
Gosto de um trilho técnico durante um par de kms para saltitar entre pedras e pedregulhos.
Gosto de ver fragas, penedos e, quem sabe, trepar alguns.
Gosto de avistar o sítio onde corro do ponto mais alto, lá bem no alto.

E o trail da Pampilhosa não teve nada disto. Mas o que mais me entristece é que podia ter tido isto tudo. Ora bem: Pampilhosa da Serra, certo? Temos serra, certo?? Então porque andámos o tempo todo em estradões? Porque não mostrámos a nossa serra no seu mais íntimo e interior? O que de melhor o concelho tem para oferecer? E o rio Zêzere?? O que estava a fazer lá ao longe, lá em baixo? Ou melhor, o que estávamos nós a fazer cá em cima? Porque não serpenteámos as margens do rio durante alguns quilómetros e depois subíamos uma ‘parede’ ou um ‘elevador’ de 4km até cá ao alto? Nos Lobatos, que necessidade houve de subir 2 ou 3km (creio eu) em alcatrão? Repensem bem o trajeto do trail.

Creio que as pessoas até gostaram, mas não foram dali encantadas e podiam ter ido. Foi um boa passeio, não foi um trail. O que não falta é trilhos lindíssimos naquela serra. Este trail foi monótono no percurso, desinteressante do ponto de vista paisagístico (tendo em conta o que a zona pode oferecer) e bastante maçador. O trail da Pampilhosa só teve estradões e alcatrão. E alcatrão é que não, meus senhores. Trail que é trail não tem alcatrão (só para atravessar estradas ou para partir/chegar à meta). Este é, para mim, o único ponto negativo (a par do horário) do evento. Mas, infelizmente, é um dos pontos mais importantes. Espero que a organização reflita sobre qual o futuro que quer dar ao trail da Pampilhosa. Quer fazer uma prova de trail (possivelmente com duas distâncias para atrair mais gente, mas também que obriga a outra logística e custos) ou quer fazer apenas mais uma prova que de trail tem muito pouco e basicamente é uma prova “estradista” feita out-of-road? Fica ao vosso critério. Podem fazer esta mas não lhe chamem trail.

Outro ponto negativo que me deixou triste: sou a última a chegar, como já referi, e quando chego já estão a desmontar o pórtico da meta (o insuflável). Não se faz, meus senhores! Todo o participante deve ser tratado da mesma maneira: desde o primeiro ao último classificado. Se não querem esperar por todos os atletas coloquem no regulamento que a prova tem um limite de horas para a sua conclusão (é outra dica que dou). Isso não se faz e não voltem a fazer. É muito feio, mesmo. E ainda bem que foi comigo, que sou da “casa”. Mas infelizmente os meus amigos dos 4aoKm que me acompanharam disseram-me e com toda a razão: “nunca tinha feito uma prova onde quando chegasse já estivessem a desmontar a meta”.

Ainda sobre a meta: acho que devem repensar a sua localização. Junto ao rio, à semelhança do ano passado, é inigualável. Bem sei o porquê de não ter sido possível este ano. Então mudem a data do trail para a época balnear. Chegar do trail e mergulhar no rio é um luxo que poucas provas de trail conseguem oferecer. Se o trail da Pampilhosa não marcar pela diferença morre. Se o trail da Pampilhosa não oferecer diferente, morre. O que se passou domingo foi só mais um trail e, do ponto de vista do percurso, um fraco trail. Cada vez mais os atletas são exigentes e escolhem as provas a dedo.

Quanto ao churrasco convívio tenho a dizer que foi um ponto muito positivo e que face ao ano passado melhorou bastante. Desta vez tínhamos mesas para nos sentarmos, havia bastante comida, o arroz de feijão foi bastante elogiado, fruta… Muitos parabéns à organização.

Resumindo: a organização merece ser reconhecida no seu esforço em receber bem os atletas. O abastecimento antes da prova - que deixou grande parte dos participantes boquiabertos, pela surpresa e variedade dos víveres -, os abastecimentos durante a prova também foram bons, o almoço-convívio foi cinco estrelas. Agora só falta aprimorar no percurso. De resto está lá tudo!

Se eu mandasse fazia o trail na época balnear para beneficiar das potencialidades do rio Unhais. A meta seria localizada junto ao rio, tal como o ano passado e que grandes elogios recolheu dos participantes. Mantinha os abastecimentos, em especial aquele miminho antes da partida, e mantinha o almoço-convívio. Mudava o percurso, claro! Mas isto, digo eu, é o mais fácil. Ele já existe só há que procurá-lo.

Não se esqueçam do lema da vila: Pampilhosa da Serra inspira natureza. Então, vá… Inspirem-se vocês também e ofereçam a quem vos visita o melhor que a região tem: paisagem natural.

Tudo isto que aqui escrevo é de coração aberto para ajudar a organização a fazer melhor. Esta é apenas a minha opinião, que vale o que vale. Gostava muito que a Pampilhosa se tornasse uma referência no panorama nacional do trail. E é por isso que me esforço por criticar, para que pensem o que querem fazer da prova. Podem manter este figurino. Acredito que há público para este tipo de prova. Mas não lhe chamem trail.

No final da prova tivemos tempo para conviver, para comer, para beber três grades de minis e enfardar dois bolos: um feito pela mulher do Carlos Cardoso (estava delicioso, Inês, obrigada) e outro feito pela minha sogrinha (obrigada Santinha, estava maravilhoso). Acabámos o almoço dando uma espreitadela no tal rio onde podíamos ter dado um mergulho e rematámos a tarde na esplanada nesse grande estabelecimento comercial, que patrocinou a frescura das grades, o Café Carlota.







É assim que gostamos de receber na Pampilhosa. É assim que gostamos de acolher os de fora. Oferecendo o que temos. Damos os braços abertos, oferecemos a nossa simpatia, trocamos galhardetes gastronómicos… E é este este o espírito da coisa.

Isa e Victor: foi um prazer fazer a prova convosco. Um privilégio correr ao lado de pessoas tão nobres que mesmo nas vossas condições fizeram questão de aparecer. Grande Abraço!

Ana Luísa, Sara e Paulo Soares: sem palavras. Sois os maiores, pá! Sara, espero quer os teus pezinhos já estejam bem. Ana Luísa, tu vais longe, mulher! Mais um pouco e o teu homem não te agarra! Paulo Soares, estamos lá, meu caro. É só mais um bocadinho de treino e estamos prontos para varrer aquele Monte!

Carlos Teixeira: não só o encarnado me fica a matar, como foi um prazer correr pela Em’Força! Apelo a todos quanto só correm que se associem a esta causa. Podem ver no Carlos um exemplo. Obrigada por apareceres e não desistas do trail da Pampilhosa, ok? ;)




CAL: A todos vós aquele grande abraço por acederem ao convite. Neste domingo tinham trails quase à porta de casa. E optaram por fazer 2h30m de caminho para virem correr à Pampilhosa. Levam dois canecos e muito feliz fico por isso. Se não for para nós, que seja para vocês! Carlos Cardoso: que dizer? Agradeço-te a presença, o espírito, a simpatia. Quero retribuir e por isso apelo que o próximo Trilho do Perneta seja em data a acordar previamente. Fazemos questão! Bem haja por tudo!

RUN BABY RUN: para a próxima bebam menos nas vésperas, ok? :))) Fidelis, Passos, Jean Charles, Louis grande abraço. Vejo-vos na Serra D’Arga no trail jovem! :)))



Antes da partida

As equipas: RUN BABY RUN, 4aoKM, CAL, Cães D'Avenida


Pensamentos...





Saudades do calor e da areia?

O nosso representante internacional. Diretamente da Alemanha para o trail da Pampilhosa!
Sagrou-se vice-campeão da vila!

O campeão da vila!

Jean Charles cheio de dores mas acaba a prova! Respeito! :) 

Máquinas!

Maquinões!


Em 2015 eu quero dizer: eu vou ao III trail da Pampilhosa da Serra.


Até p'ró ano!