5 de novembro de 2013

Trail Camp com Armando Teixeira (2 Novembro)


Chegámos ao Ecoresort Vale do Rossim na sexta-feria durante a tarde. A simpatia com que fomos logo acolhidos à chegada fez saber que nos iríamos sentir em casa. Ainda um pouco desnorteados fomos logo encaminhados para junto do grupo de trabalho e percebemos que demos numa de "penetras" pois estava a decorrer uma acção de formação. Na altura não percebemos muito bem do que se tratava, mas percebemos que não tinha nada a ver com a nossa participação (directa) no Trail Camp.

O Armando Teixeira, ainda assim, convidou-nos a ficar e explicou-nos que estavam a formar uma equipa de apoio não só para este Trail Camp, mas também para futuros eventos. Ficámos e assistimos à parte final da formação que versava sobre primeiros socorros e avaliação do estado físico e psíquico do atleta.

Ora, este é o primeiro ponto de destaque da organização deste Trail Camp. Reparem que as pessoas que estariam nos abastecimentos não iriam apenas servir chá, café ou laranjada. Eram pessoas, não só capazes de fornecer aos atletas os alimentos ou bebidas, mas também pessoas capazes de socorrer alguém que viesse magoado, desidratado ou em falência física ou psíquica.

Foi chamado à atenção deste grupo que estariam perante um tipo de atletas com uma capacidade de resistência e sofrimento acima da média e que por isso mesmo são pessoas mais "difíceis", ou seja, dizer a um atleta destes, num ponto de abastecimento, a 20km do fim da prova: "amigo, você não pode continuar, não está em condições, vai ficar aqui e vamos chamar assistência médica" arrisca-se a ter de usar a força com um "pancada na cabeça" para que este obedeça.

Estes atletas são muito focalizados na conclusão das provas e por vezes não se conseguem auto-avaliar e teimam em continuar em prova mesmo pondo em risco a sua saúde. Foi transmitido a este grupo de pessoas que a responsabilidade duma situação desta natureza é deles. Nunca devem deixar seguir um atleta se este não reúne condições para prosseguir.

Aqui se percebe qual o caminho que as provas de trail (e não só) deveriam seguir. Os pontos de abastecimento não devem ser meros pontos de pic-nic onde pessoas simpáticas nos oferecem bebidas e alimentos. Devem ser mais do que isso: devem saber prestar cuidados básicos, devem saber avaliar se o atleta está em boas condições para prosseguir, devem saber prestar primeiros socorros, devem sorrir, devem dar um FORÇA, entre muitas outras coisas.

Depois disto foi hora de jantar magnificamente no restaurante do Ecoresort e deitar cedinho porque o dia seguinte prometia.

 As Yurt, uma espécie de cabanas mas muito bem equipadas com WC e salamandra.

Os trabalhos iniciaram-se às 9h com uma breve apresentação de todos os participantes. Logo se percebeu que estavam ali grandes atletas. Foram referidas participações em várias provas de renome: MIUT, UTMB, GTSA, UTAX, entre outras. Tudo gente fraquinha... Neste momento já estão a imaginar a minha cara de tacho e a pensar: "onde me vim meter..." Mas lá sosseguei quando se apresentaram mais duas ou três pessoas que, tal como eu, não tinham nos seus CV de atletas provas deste calibre.

De seguida o Armando Teixeira apresentou o programa das festas. Nesse dia pela manhã teríamos um 'treino social' de 19km onde estaria incluída a apresentação e demonstração da técnica de utilização de bastões.

O grupo seria liderado pelo Armando Teixeira e teria outros elementos a meio e no fim do grupo para salvaguardar que ninguém se perdia.




Depois destas explicações era tempo de começar o treino. O Armando insistiu que o grupo se mantivesse junto, fazendo pontos de reagrupamento, mas rapidamente percebi que seria difícil na medida em que havia pessoas com ritmos muito diferenciados.


A foto de família

À saída do Vale do Rossim

A ajudar à festa assim que comecei a correr, e muito calmamente por sinal, começo a sentir-me nauseada. Ao fim de 2km percebi que não estava nada bem e mal me deparo com a primeira inclinação (nem sequer lhe posso chamar subida) começo logo a caminhar. A vontade de vomitar era uma constante. Neste momento já tinha a companhia de um elemento da organziação, o Miguel Catarino, que me perguntou se estava bem e aconselhou-me a caminhar. As pulsações estavam altas (172bpm) e a minha respiração muito ofegante.

As causas podiam ser duas: ou alguma coisa que tivesse comido e que me tivesse feito mal, mas creio que não; ou a diferença de altitude, e inclino-me mais para esta versão. Podia, naquele momento, estar a sofrer do que alguns chamam "o mal da montanha". Seja lá qual tenha sido o motivo a verdade é que até chegar ao primeiro ponto de reagrupamento sofri desse "mal", estando inclusivamente prestes a vomitar por duas vezes.

O Miguel Catarino nunca me deixou apesar de por várias vezes lhe ter dito que estava bem (ó se estavas!!) e que ele podia seguir mais à frente. Ao que prontamente me respondeu, com voz determinada e de poucos amigos: "eu hoje tenho uma missão, estou aqui para fechar o grupo e atrás de mim ninguém chega".

Toma e embrulha!

 
Eu e o Miguel Catarino, a minha "sombra" durante todo o treino.




Em modo: sorriso amarelo.

Chegados à zona de reagrupamento o Armando fez uma pequena demonstração sobre o uso de bastões: em que situações se devem utilizar, como se devem utilizar e que técnicas se podem utilizar para maximizar a performance com a sua utilização. Confesso que nesta fase os meus ouvidos não estavam muito focalizados no que ele dizia, estava mais preocupada em estabilizar o meu batimento cardíaco e tentar recuperar da má disposição.

Ainda assim retive algumas ideias-chave que partilho:

  • os bastões devem ser usados, sobretudo, em grandes e longos desníveis, mas fora isso se cada um se sentir mais confortável em utilizá-los pode fazê-lo. Por vezes são úteis para marcar ritmo, mas atenção: o uso de bastões consome mais energia. Há que estabelecer aqui uma equação uso/benefício e tirar conclusões. Isso faz-se treinando com e sem bastões no mesmo local e depois avaliar a nossa performance num caso e noutro.
  • os bastões devem estar junto ao nosso corpo e nunca muito à frente. O bastão deve apoiar o mais próximo possível do pé. Excepção feita no caso das descidas em que aí devem apoiar mais à frente.
  • regular a altura dos bastões também é importante. Com o bastão na mão devemos ter por referência a colocação do nosso braço num ângulo de 90º. Nas descidas, os bastões, no caso dos extensíveis, podem estar mais compridos.






Tudo isto não foi só blá-blá-blá. O Armando brindou-nos com um momento que eu chamaria de "mágico", pois escolheu uma descida (eu chamaria àquilo uma falésia!!) para demonstrar tudo aquilo que segundos antes nos tinha explicado.

E ó minha gente, só vos digo: contado não dá! Só visto! Ainda assim deixo-vos as imagens apesar de achar que não são suficientes para demonstrar a beleza do momento. Ora reparem:


Forma incorrecta de colocar os bastões: muito à frente o que vai provocar um esforço grande nos braços e costas

Forma correta de colocar os bastões: junto ao corpo e a assentar junto aos pés


Agora sem bastões! Que fácil, não é? E não estão a ver bem a velocidade a que ele desceu...


E os participantes aprendiam. Eu muito mais preocupada com as minhas pulsações.

A partir daqui era assumido que o grupo se dividia em dois e começava, para alguns, o trail mais à séria.
 


Completamente endiabrados por ali abaixo!

 


 
 Paul Michel concentradíssimo!


 Eu e, claro, a minha "sombra"

A nossa Serra


Os abastecimentos eram autênticos farnéis 'DeLuxe Premium'! Srs. organizadores de provas ponham os olhos nisto: laranjas, maçãs, marmelada (deliciosa!), pão caseiro (ainda morno e a estalar!), queijo e fiambre, bolos (que desapareciam num ápice!), bolachas salgadas, água, coca-cola, produtos Gold Nutrition (marca que patrocinava o evento). Dava vontade de puxar uma cadeirinha e passar ali o resto da manhã. Mas como alguém nos dizia a toda a hora: "mas vieram para correr ou para fazer um pic-nic?? Toca a andar, não é para parar muito tempo nos abastecimentos!! Siga!..."




Peter Days, também concentradíssimo!

A minha companheira de armas, Fátima e... A nossa "sombra"!

O primeiro grupo a chegar ao abastecimento.

Uma das vantagens de correr na montanha: ver rebanhos, privar com pastores...

Paul Michel e Peter Days no sprint final a discutir o pódio!

Na fase final do percurso tivemos o privilégio de ser rebocados também pelo Armando Teixeira. Voltou para trás e veio dar-nos um empurrão até ao Vale do Rossim.



E assim termina uma manhã com um treino de 19km

Antes de almoço ouvimos uma explicação muito interessante sobre diferentes tipo de calçado de trail. Independentemente das marcas os conceitos são praticamente os mesmos: maior/menor reforço no apoio do calcanhar, maior/menor estabilidade da planta do pé, modelos mais/menos minimalistas, maior/menor amortecimento... Enfim, há um conjunto vasto de opções que se deve equacionar na compra dos ténis. Não são apenas as características do atleta que contam para a decisão, é também o tipo de terreno onde vamos correr: terrenos com pedra solta, terrenos com lama, terrenos arenosos...


Marco Martinho da Run.pt numa comparação de diferentes modelos de trail


Após o almoço ouvimos o treinador de ultramaratonistas Paulo Pires que nos falou de metodologia de treino para provas de estrada vs. provas de trail. Foi inevitável estabelecer as diferenças entre preparar um atleta para estrada ou para trail.

As diferenças residem logo em conceitos tão básicos quanto a questão dos tempos. Em estrada há muito a tendência de olhar aos ritmos, de efectuar treinos a x minutos ao quilómetro. Em trail este conceito não faz sentido. Em trail o que conta é a intensidade do treino, medida em tempo e batimentos cardíacos. 

Os treinos de força e flexibilidade são outra componente importantíssima na preparação de um ultra-maratonista. O treino de flexibilidade, muitas vezes descurado por alguns atletas, quando feito com regularidade evita muitas lesões.

Foram colocadas várias questões, sobretudo questões específicas sobre a periodicidade e carga semanal de treino. A curiosidade em saber que tipo de treino faz um atleta de topo como o Armando levantou as mais diversas perguntas.


 Paulo Pires da Armada Portuguesa do Trail

Para fechar o dia o Capitão Cláudio Quelhas (Coordenador da Especialidade de Busca e Resgate da GNR) fez uma apresentação sobre segurança em montanha.

Quem já anda nestas vidas do trail, montanhismo, alpinismos ou escalada o tema não seria novo, mas no meu caso que começo agora a dar os primeiros passos no trail considero que a apresentação feita foi muito útil e importante, sobretudo, para alertar para a primeira e mais importante regra: em montanha, seja em treino ou em prova, somos nós os primeiros e principais responsáveis por tomar medidas que contribuam para a nossa segurança.

Foi uma apresentação que suscitou uma discussão saudável, sobretudo porque foi inevitável discutir o tema, tão controverso já por si, da segurança nas provas. Falou-se que com o boom do trail e por ser uma actividade que está na moda, muitas entidades organizam provas de trail sem o mínimo de condições e conhecimento. E que muitas vezes nós, participantes, nem temos noção dos perigos a que somos expostos.

Claro que esta actividade tem riscos, como qualquer outra, mas há riscos que se podem controlar ou minimzar e há os chamados infortúnios. Posso perfeitamente participar numa prova de trail, btt ou estrada e cair, bater com a cabeça e morrer. Para isso basta só estar vivo, como diz essa grande filósofa Lili Caneças.

Aprendi sobre sinalização, sobre a correta utilização da manta térmica, sobre a utilização do apito, sobre orientação. Anotei no caderninho estas ideias:

  • Evitar treinar sozinho em montanha. Caso isso aconteça informar bombeiros, autoridades policiais e familiares que vamos fazer um treino e qual o percurso previsto. No regresso informar essas mesmas entidades que o treino já terminou.
  • Levar sempre o telemóvel.
  • Levar bebidas isotónicas, água, alimentos, etc.
  • Levar apito: em caso de emergência apitar seis vezes e parar um minuto. Repetir sucessivamente até obter ajuda.
  • Levar manta térmica: tem duas faces, uma delas para reflectir os raios solares e assim evitar insolações, outra face para aquecer em caso de hipotermia.
  • Levar impermeáveis e corta-ventos: em alta montanha é possível ter as quatro estações do ano num só dia, por isso, mesmo no verão e em dias de sol deve levar-se sempre agasalho na mochila.
  • Estudar o percurso, evitar ir à descoberta. Utilizar as novas tecnologias (GPS) ao serviço do treino.
Resumidamente foi isto. Quer dizer foi muito mais, mas se me ponho aqui a escrever tudo tim-tim por tim-tim... Até porque nem consigo. O ácido lácteo que ainda sinto nas falanges impede-me de prosear como gosto...

Capitão Cláudio Quelhas


O dia foi muito positivo, acabámos de ouvir as intervenções previstas já perto das 21h e dali fomos jantar e deitar outra vez cedinho porque no domingo teríamos que sair para o grande treino às 6h45m! Ou seja, levantar da cama às 5h30m da matina! Pumba!

Para mim talvez fosse um pequeno treino porque depois do sofrimento do dia de hoje creio que 13km ou 17km já me encheriam as medidas. Não voltaria a fazer uma distância longa nauseada. Isso não. De qualquer modo, antes deste dia o meu objetivo era fazer os 27km. Por isso tudo dependerá de como me sentir amanhã.

21 comentários:

  1. Acabei de ler o post em conjunto com a minha mulher, eis que ela me diz que parece um trabalho de mestrado. Muito bem!

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    1. Corresse eu tanto quanto escrevo que tinha chegado à frente da artilharia pesada, Nuno!
      Beijinhos para ti e para a João!

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  2. Bom Anabela, mais uns mesitos e temos um cânone sobre "Trail running" powered by Run Baby Run nos escaparates das nossas livrarias :) Aguardo os seguintes capítulos ! :)

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    1. Eheheheh!! Estes dias foram muito importantes não só para treinar mas sobretudo para aprender!
      Irias gostar, Victor, até porque a zona também se presta ao btt.
      Beijinhos

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  3. Gostei de ler, Anabela. E de ver as fotos em zonas que me são tão familiares!
    Realmente, treinar por lá é muito diferente do nosso habitual local de treinos à beira-rio... Alguém que me compreenda! :)
    Beijinhos

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    1. Rute, se ainda por cima conheces a zona, se gostas de trilhos, e sei que sim, tenta não perder um evento destes numa próxima oportunidade.
      Mesmo tendo participado neste, vou tentar ir aos próximos, assim a vida me permita.
      É um local privilegiado para treinar, sem dúvida!
      Beijinhos

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  4. Ana,
    vou printar este post e guardá-lo para que caso algum dia eu possa utilizá-lo.
    Será que sua indisposição no início da corrida não foi por conta de muita ansiedade?
    Bons treinos e paabéns pelo post e pela participação !

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    1. Talvez Jorge! Mas como treino (quase) sempre ao nível do mar, não sei se a diferença de altitude terá tido este efeito... O certo é que no dia seguinte já passei bem melhor.
      Bons treinos e obrigada!

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  5. Este comentário foi removido pelo autor.

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  6. Olá Anabela,

    Gostei muito do post, mas gostei da força de vontade que te levou a terminar a prova.
    Sem dúvida, que o esforço compensou e de certeza que esta experiência ficou para sempre na tua memória.

    Nunca fiz um trail, mas sem dúvida que será uma coisa que gostaria de um dia experimentar. A ver se os meus colegas TARAHUMARAS recuperam os seus joelhos para que possamos, em conjunto, experimentar algo do género.

    Como amanante profundo da natureza e já tendo feito algo parecido a Montanhismo, tendo mesmo chegado perto da cota dos 4000 metros a pé, conheço bem os sintomas da altitude. O querer acompanhar os locais e não conseguir devido principalmente aos músculos tensos. O oxigénio começa a ser rarefeito, obrigando-nos a controlar muito bem a respiração para que os batimentos não subam a níveis perigosos. Tal como tu, tive as minhas dificuldades, tal como tu, pensei algumas vezes que teria de desistir... mas não o fiz. focalizei sempre a minha atenção para o ambiente tão belo que rodeava e sabia que no final o esforço iria compensar. E compensou!

    Posso-te dizer que estive 10 dias em Montanha, saindo todos os dias as 6 da manhã e regressando ao acampamento às 19h. Nos últimos dias, mais magro 7 kg (!!!) a minha resistência fisíca melhorou exponencialmente.

    Com isto quero dizer que, para uma prova de Trail será importantíssimo treinar em ambientes orográficos idênticos. É uma ajuda importantíssima.

    Continua com esse teu estado de espírito que irás ultrapassar muitos objectivos.

    Os TARAHUMARAS, vão acompanhando-te, nem que seja mentalmente.

    Força!

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    1. Pedro, muito obrigada pela tua partilha. Desafia os teus colegas e vão descobrir os trilhos por este país fora.
      Tenho tentado fazer isso, apesar de continuar a gostar de correr muito em estrada, mas acho que é por estes caminhos que quero seguir. Tenho ainda muito trabalho, quilometragem e desnível :))) pela frente, mas é como dizes, vamos ultrapassando dificuldades e obstáculos. O primeiro dia deste trail camp foi muito difícil para mim. Não fiz mais "queixinhas" quase por vergonha, para não dizerem: "pois, vens esta menina para aqui armada e forte e logo no primeiro dia tomba para o lado"... Esteve quase, esteve quase...

      Muito obrigado por estarem desse lado! Um abraço a todos vós!

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  7. Aquelas "cabanas do amor" no meio da floresta digo-te uma coisa, brutal!!!!
    Já no outro dia vi um ecoresort desses na televisão e fiquei fascinada.
    Esse teu fim-de-semana, tirando a nausea que sentiste, calculo que tenha sido um espectáculo!! Nada como ficar-mos a saber mais e melhor daquilo que gostamos de fazer, e quando o ambiente é bom o que se pode pedir mais?! nada.
    Ao ler a parte das nauseas começei a rir e a pensar, " eu faria exactamente a mesma coisa, sorrir e acenar e tentar não fazer muito alarido derivado á vergonha" :)
    Elas passaram e isso é que interessa, e nota-se que aproveitas-te muito e isso é que é preciso :)

    Beijinhos

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    1. Um dia conto-te um episódio caricato que nos aconteceu na "cabana do amor"!!! :)))
      Acendemos e salamandra e fomos jantar quando voltámos nem imaginas o "forno" que estava lá dentro. Eu e o Paul Michel andámos mais de 1 hora a tirar paus de lenha para a rua! Só visto!! :)))
      Beijinhos

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  8. Anabela, gostei muito deste texto!
    Muita informação importante e fotos espetaculares.
    Vou ler outra vez:)

    Beijinhos

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    1. Victor, e acredita que não consegui partilhar toda a informação. Era demasiada, acabei por assinalar o que me pareceu mais importante.
      Beijinhos :)

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  9. Aii...tb quero ir a um Trail Camp destes...só pelo lanche, claro :)
    Fantástico...

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    1. A dada altura já nos queixávamos dos abastecimentos: "mas isto é só comer? Ainda só queimámos 800 calorias e já estamos a encher a barriga outra vez?" :)))

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  10. Peço desculpa por só agora estar a comentar, mas só agora tive tempo para ler este texto como merece :)
    Experiência optima! Aprendeste imenso e viveste uma experiência fantástica.
    Gostei bastante de ler e aproveitei para aprender também ;)
    Beijinho grande
    p.s. agora vou ler a continuação hehehe :)

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    1. Sabes, Isa, tenho pena de não conseguir partilhar mais conhecimento, mas perdi os apontamentos. Dá para acreditar? Fiquei fula!
      O que escrevi é o que tenho de memória, espero que tenha sido útil!
      Beijinho ;)

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  11. Dá para perceber que foi uma experiência fantástica. Imagino que deve ser brutal correr nesse cenário que tão bem conheci quando era novo, mas confesso que 19 kms desses impõem respeito a qualquer um, já que a altitude é completamente diferente.

    Bons treinos,

    Fernando

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    1. Foi sem dúvida muito gratificante. A questão da altitude creio que foi a causa de neste primeiro dia não me ter sentido nada bem. Mas tudo se recompôs no dia seguinte e aí, sim, consegui desfrutar mais 27km! Foi muito bom!

      Bons treinos!

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