27 de novembro de 2013

UTAM: 30km sempre sozinha mas muito bem acompanhada

A VÉSPERA: Surpresa!!!!!

Neste trail só estávamos inscritos quatro Baby Runners: eu, a Ritta, o Paul Michel e o Peter Days.

Partimos rumo a Barcelos no sábado e nesse mesmo dia iríamos jantar com amigos que conhecemos no Trail Camp. O ponto de encontro com esses amigos foi no local de levantamento dos dorsais e depois fomos tomar um chá antes de jantar.

O trail tem destas coisas: conhecemos pessoas e facilmente nos tornamos amigas. Além disso, e repito tal como já disse em relatos anteriores, até hoje só conheci gente boa neste mundo das corridas. Pessoas simpáticas, que por vezes me ajudam, que me dão ânimo, que me dão conselhos, que me apoiam, que me dizem verdades... E depois estão sempre disponíveis para quando precisamos de algo. Algumas pessoas do Trail Camp assim que souberam que iríamos a Barcelos disseram: liguem quando chegarem, vamos jantar convosco.

Todos os que jantaram connosco em Barcelos, e alguns até os conheci nesse dia (sim, porque amigo trás amigo e se és amigo do meu amigo, meu amigo és) são pessoas duma disponibilidade e amizade tremenda. Para vocês tenho esta expressão (que adoro!!) e que é bem típica do norte:

Vocês são casquinha d'ovo!!! Gente finíssima!!

Já sentada à mesa e a picar uns pastéis de bacalhau toca o meu telemóvel. Era a Babe.

Babe: Olá! Então? Já estão a jantar?

Eu: Sim. Já cá estamos todos.

Babe: Hum... E o ambiente? Está porreiro?

Eu: Sim, está tudo animado. Estamos agora a começar a jantar com os amigos de Braga. Estou aqui a desgraçar-me com pastéis de bacalhau!! Eheheheh... Mas não faz mal que amanhã derreto isto tudo!

Babe: Deixa lá, precisas desse reforço. E olha, não precisas de mais nenhum reforço na meta??

Eu: Hum... (Não estava a perceber). Sim, talvez. Um reforço sabe sempre bem.

Babe: Pois... Está bem... Mas não gostavas mesmo de ter mais um reforço na meta??

Eu: (O raio da miúda... Não percebo nada do que está a dizer...)

...

Neste momento entra a Babe e o Louis no restaurante! Fiquei bamba! Estes dois sacaninhas, nas minhas costas, inscreveram-se na corrida (até abreviaram o nome da equipa para eu não os topar) e aparecem ali, assim, caídos do nada para nos fazerem uma ultra-surpresa!

Como podem imaginar a tormenta de emoções começou logo na véspera. Estive mais de dez minutos a recordar o telefonema de sexta-feira onde ela me fez todas as perguntas e mais algumas: onde é o restaurante? E a que horas jantam? E vão quando? E dormem onde?...

Conclusão: as mulheres são excelentes a enganar. Mesmo as próprias amigas! Façam atenção de futuro!



Baby Runner mentirosa e aldrabona! Sua bisca...

 
 E o cúmplice da Babe, o Louis que vai com um ar trés desolé!!
 
 

O DIA DO TRAIL

Foi ao som de Carmina Burana que saímos da meta. Aquele som tão galvanizante que nos faz acreditar que somos heróis e heroínas, que vamos conseguir, que nascemos para correr na montanha.

Na meta e com frio.

  Aqui já éramos amigas outra vez!

 
 'Bora aí malhar 30km??? Ouvi dizer que há lá em cima Bolas de Berlim aos montes!

Os meus quilómetros iniciais foram feitos tão, mas tão devagar que ao fim de 2km olhámos para trás e mandámos passar um rapaz pois achámos que estava a tentar ultrapassar-nos. Esse rapaz era tão somente o 'rapaz-vassoura'. Ah bom! Pois claro! Já sou a última é isso? Não me importei, sabia que teria de fazer esta prova com muita calma pois não queria magoar-me. Aliás, mais do que calma esta prova foi feita com medo. O que desde já admito que não foi uma sensação boa e que provavelmente não quero voltar a repetir. Disse à Ritta para seguir porque o meu ritmo era muito lento para ela. E neste dia ela estava possuída, acreditem... Deu-lhe a todo o gás!

Andei por aqueles montes cerca de cinco horas e durante essas cinco horas pairava sobre mim o medo. O medo de cair novamente e sobre o mesmo tornozelo. Sim, porque nestas coisas a lei de Murphy é tramada. Desta vez, a estratégia foi completamente invertida: nas descidas caminhei e nas rectas e nas subidas de pouca inclinação corria com calma. Tentei assim gerir o esforço durante toda a prova.

 Devagar...

 Ainda mais devagar...


 E agora parada! (Foto dedicada à Esposa-afilhada!)

As descidas foram um autêntico pesadelo. Nem sequer corria devagarinho, colocava pé sobre pé sempre a rezar aos santinhos para não escorregar ou cair. Consegui fazer os 30km sem um único susto. Obrigada meu Santo Antoninho!

De manhã quando organizei a mochila coloquei lá dentro Voltaren Rapid para caso começasse a ter dores... Pimbas! Prometi a mim mesma que ao menor sinal de dor parava imediatamente. Curioso é que as dores (nem sequer posso dizer dores, era mais uma ligeira impressão) começaram ao km23. Desculpa??? Epá, se era para começar a doer que começasse ao km10. Ao km23 é que nunca!! Quem desiste a sete quilómetros da meta?? Depois de ter feito vinte e três?

Nem pensar, tomei um Voltaren, concentrei-me no caminho e fui a correr até à meta. Neste trail nunca tive dúvidas que o caminho se fazia quase sempre para cima. Apesar de ser um percurso onde temos a oportunidade de correr bastante, em especial na fase final, as subidas são tramadas, em especial duas delas. Que paredes, meu Deus! Numa delas parecia uma gata, fiz metade da subida a quatro patas. Mãos à frente e pés atrás! E trepei por ali acima.

Chegava ao cimo os voluntários diziam sempre: "vá, está quase"! Uma palavra especial aos voluntários que ao longo do percurso nos davam incentivo e até diziam umas graçolas! Foram pessoas importantes que estavam ali não só a vigiar ou a controlar as passagens mas algumas até com vontade de dar dois dedos de conversa.

Fiz este trail praticamente sozinha. Andei vários quilómetros completamente sozinha na montanha. Às vezes até parava para ver se via ou ouvia alguém à frente ou atrás. Mas nada... Nem sequer os bichos ouvia. Só via fotógrafos, os únicos seres vivos com que me cruzei durante a prova.


Quer um sorriso? Tome lá que é de borla!

Atravessei rios com água pelo joelho. Num deles não resisti, mesmo com o frio que estava, em meter as mãos na água e lavar o rosto. Já sentia o sal do suor nas têmporas. Sabem do que me lembrei? Da minha infância no Alentejo. Lembro-me das férias com a minha avó. Ia com ela para o rio. Ora chapinhava, ora tomava banho.

Assim que olhei para a água e vi as minhas mãos submersas, já quase roxas de frio, voltei a ter seis anos. E esta foi outra das grandes emoções deste trail, recordar um passado feliz.

Desde que corro por montes e vales muitas são as ocasiões que regresso à minha infância. Apesar de hoje ser menina de cidade, passei grande parte das minhas férias de infância "na terra" com a minha avó. Guardo daí memórias muito felizes.

Como caminhei por várias vezes, ao pisar o chão e ao olhar para os meus ténis "vi" por diversas vezes um pezinho de criança, descalço e rechonchudo a pisar folhas secas de eucalipto. Em pequena tinha a mania de andar descalça. A minha mãe nunca deixava, porque podia adoecer, mas a minha avó deixava sempre. Até quando ia para a horta. Descalçava-me e percorria os leitos da rega a chapinhar e a sujar os vestidos de folhos e lacinhos. Depois chegava a casa e a minha avó obrigava-me a pôr os pés de molho numa bacia de água quente para limpar as unhas que estavam negras de tanta terra que traziam... Agora as minhas unhas também estão negras mas é por culpa dos trails! (Quem corre sabe do que falo).

Até o cheiro a estrume que senti na zona dos hortas me levou ao meu Alentejo. Curioso que em pequena odiava este cheiro, mas neste dia parei para inspirá-lo e recordar-me, mais uma vez, das vezes em que fui dar milho às galinhas das vizinhas da minha avó. Aquele cheiro era igual ao das capoeiras...

Continuando...Pára de sonhar e mexe-te que ainda falta muito caminho.

Curiosamente, neste trail não falei com muitas pessoas. Mesmo com aquelas com que me cruzava lá trocava uma palavra ou duas, mas definitivamente este não era um dia para muitas conversas (o que para mim é algo muito difícil, devo admitir). Só estou calada se estou mal disposta ou se estou com receio de algo. Neste dia era o receio de fazer uma nova "amiga" ali mesmo: tipo, uma pedra ou uma árvore.

Por outro lado, foi o trail onde vi mais grupos de pessoas a fazerem a prova juntas. Várias pessoas em grupo, animadas, que corriam ou andavam por aqueles trilhos. Eu fui quase sempre sozinha. Só a recordar-me do meu Alentejo.

Nem música levei. O som dos rios que se fazia ouvir por diversas vezes, o bater muito calmo dos meus pés foram a minha banda sonora. Nem sequer estava vento para ouvir as folhagens. Nada! Tudo limpo, o céu e o ar.


 


Já vos falei das subidas? Ah, as subidas, aquela coisa inclinada que a malta do trail adora?? Sim, essas. Pois recordo-me de duas muito difíceis e recordo-me muito bem da subida da corda. Já vos disse alguma vez que sou muito fraquinha de braços? A célebre subida das cordas era feita em pedras, ou melhor pedragulhos, e tínhamos à nossa disposição uma corda. Quando cheguei lá não sabia se me agarrava à corda ou não. Aconselharam-me a fazê-lo. Como moça bem mandada assim fiz.

Só vos digo: já não sei quem se ria mais, se eu se o fotógrafo que teve tempo para me tirar umas trinta fotos... Exagero, tirou meia dúzia, vá.

Aqui fica o momento hilariante, captado pela lente do fotógrafo a quem agradeço não só as fotos mas as risadas ao ver-me subir aquela "parede". Não gozar com a falta de jeito, ok?








Se souberem de algum workshop sobre "Como trepar rochas em menos de dez minutos" apitem, ok?

Depois de muito subir e muito descer a parte final da prova dá para esticar as pernas, ou seja, correr. O pior é que quando se vem já com 24km nas pernas não sei se correr é propriamente aquilo que mais me apetece fazer. Mas a verdade é que consegui correr. Muito devagar, mas corri.

À entrada de Barcelos uma senhora muito simpática diz-me: então menina, vem cansada?? Ande lá, corra que é já ali!! A simplicidade com que nos dizem isto... Cheguei à meta ao fim de cinco horas e sete minutos de luta entre mim e o medo de torcer o tornozelo. 

A organização da prova esteve irrepreensível: abastecimentos muito bons em qualidade e quantidade, autênticos manjares, gente muito atenciosa e cordata.

 
 Paparoca da boa!

Foi a prova mais bem sinalizada que fiz. Até porque fi-la sozinha e se não me perdi, acreditem, é porque estava muito bem sinalizada! Se algum dia houver pódio para 'Atleta-Desorientada' aviso já que sou forte candidata ao 1º lugar, mas discutido ao sprint final com a Ritta Bramble, claro!!

O percurso é muito variado, é o tipo de percurso que agrada a gregos e a troianos. Dá para correr várias vezes, dá para suar nas subidas e dá para voar nas descidas!

Foi a prova com maior cobertura fotográfica onde já participei e onde os fotógrafos também ajudaram com palavras de incentivo ou apenas um: "vá, um sorriso! Está quase..." A todos eles, pela qualidade do seu trabalho, um grande bem haja!


A SEGUIR...

Faltava esperar pelo Paul Michel e pelo Peter Days. Para não variar o Peter Days telefona à Ritta a dizer-lhe que estava no km53 e que o Paul Michel estaria mais à frente. Largámos a correr (outra vez!!) do hotel para a meta para estarmos presentes no momento da chegada.




Vai devagar! Senão... Tu vas tomber!!

E ele chega. Paul Michel chega em êxtase!

A grande diferença que noto nele entre agora e há uns meses atrás é a expressão com que chega à meta. Antes o cansaço e a exaustão tomavam conta do semblante, agora chega (até já faz gracinha para a foto) e parece que diz: 'tá feito! Siga!


 Esta expressão diz tudo! Um misto de raiva e contentamento.


Peter Days chega a seguir também com uma expressão no rosto que traduzia o esforço daquela prova, mas ao mesmo tempo a compensação de chegar ao fim e superar mais um grande desafio.

 

 
 Pimba!! 61km já cá cantam!


Assim se correu em Barcelos! E Barcelos teve o privilégio de nos ter por lá a dar um ar da nossa graça. Aplaudimos os bravos e bravas que chegavam à meta. Alguns nem sequer reagiam ao apoio (o que é compreensível) mas outros via-se que ficavam contentes de nos ver gritar por eles!

Pela primeira vez cheguei à meta com as pernas a tremer. Não sei o que isso quer dizer. Não sei se era do cansaço, da emoção ou do frio... Talvez um pouco de tudo à mistura.

Mas em boa verdade só as pernas é que tremiam... Os pensamentos e as recordações de infância, esses, foram firmes durante toda a prova.

Obrigada aos Amigos da Montanha por me permitirem voltar a ser criança durante cinco horas!

Para o ano estou lá e vou ao pódio! Assim que abrirem o escalão "Veterana-Pé-Empenado-Sonhadora" estou lá e o caneco é meu!

Até breve, num trilho por aí...

28 comentários:

  1. Estão fantásticas as fotos...

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    1. (Adoro esta expressão!)
      Obrigada, minha querida!
      Beijos

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  3. Portugal é bonito não é?
    Beijos

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  4. Não seja por isso, sai um curso para a donzela em apuros: http://desnivel.pt/associacao/desnivel-2013/ é à escolha da freguesa! As fotos podiam servir para um catálogo de uma revista tipo Marques Soares, La Redoute ou aqueles folhetos do Lidl em que anunciam equipamento desportivo. Beijinhos e as melhoras! Não sabia que era alentejana...

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    1. Sou quase uma cidadã do mundo! Uma costela alentejana e outra beirã!
      Beijinhos e obrigada pela dica do curso! Isto do trail tem que se lhe diga, não bastam só pernas é preciso jeito também!

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  5. Adorei a descrição que fizeste do trail...É este tipo de vivências que me faz adorar o trail...a amizade, a entreajuda das pessoas, as palavras de apoio dos voluntários e claro aqueles abastecimentos com bolas de berlim, em Ferreira do Zêzere eram tigeladas...que maravilha...Boa recuperação do esforço que fizeste e bons Klms

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    1. Viva Carlos! Vi algumas imagens e li alguns relatos do trail do Zêzere. Aquilo lá também foi DeLuxe!!
      São vivências inesquecíveis e que nos enriquecem, não é?
      Obrigada pelas palavras e bons treinos!

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  6. Mai um magnifico relato de prova :) Aliás como nunca se duvida vindo da tua parte.
    E aqui está retratado o porquê de o pessoal ficar a adorar o trail. Todos são amigos, todos se ajudam, todos têm uma palavra, todos se preocupam com todos, e é uma maravilha correr na montanha. O espírito que se vive numa prova destas é espantoso. (e atenção que ainda só fiz uma amostra eheh)
    Acredito que tenhas adorado esta prova, apesar de ires com bastante cautela, sem dúvida que te fez aproveitar este trail de uma forma diferente, que nunca tinhas conseguido fazer se não fosse o tornezelo.
    :)
    Recupera rápido e põe-te a correr nessas montanhas porque vejo que é lá que és feliz!!
    Beijinhos grandes*

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    1. Muito obrigada Marta!
      Adorei esta prova, sim. Só lamento não tê-la feito à vontade. Mas já estou grata por participar. Para o ano volto lá num pico de forma e vou morder os calcanhares aos campeões!!! Eheheheh
      Beijinhos

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  7. Gostei bastante do relato e das fotos.

    Para te perderes, só na serrania urbana lisboeta. :D

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    1. Só me perco quando tenho dois sócios para ir na palheta!!
      Beijinhos

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  8. Ora bem...mais uma bela e divertida crónica, de um domingo em cheio. Gostei especialmente dos "flashbacks" em relação à tua infância...senti o mesmo com o cheiro a estrume...vivi os meus primeiros 10 anos na Alemanha, numa aldeia onde havia muitos campos agrícolas, e o cheiro era o mesmo. Na altura, emigrantes, não havia carro....os domingos eram passados a passear ou andar de bicicleta pelos campos e florestas com a família, muitas das vezes com este "cheirinho" a acompanhar.
    Unhas negras...lol...o pó deste fim de semana só saiu para aí à 3ª lavagem :)
    Isso de fazer o trail sozinho tb tem as suas vantagens tb....só nós e a natureza...olha, sozinho ou acompanhado o importante é fazê-lo.
    Mais uma vez muitos parabéns aos Run Baby Run.....o Pedro passou por mim, ainda lhe mandei um "Grandes Run Baby Run"...mas ele não me ligou nenhuma :)...o Paulo está em grande....as fotos finais mostram um grande à vontade...e que dizer das meninas? Tinham qualidade para integrar o CAL :) ....
    Por fim, tb eu tenho pena de não nos termos cruzado desta vez, mas não faltarão oportunidades no futuro próximo.
    Beijinhos para as meninas e estaladões para os moçoilos

    P.S. Essa foto do abastecimento está um espectáculo....o fotógrafo só pode ser uma gajo fixe :)

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    1. Que giro que mais alguém sente o mesmo. Os trails têm contribuído para me trazer à memória coisas que já estavam engavetadas. É incrível como através dos cheiros me lembro de coisas passadas!
      As meninas Baby Runners jamais deixarão a sua equipa de coração! Só se for a bisca da Babe, essa agora já não é de confiar! Mas acho que sim, tratem de arranjar um ou outro elemento feminino para a vossa equipa. Faz falta, sim senhora! Nem que seja para vos por na linha!

      P.S. Sabes o porquê desta foto do abastecimento? Era a única que tinha tudo arrumadinho! Depois apresenta a conta! E, sim, o gajo que a tirou deve ser também casquinha d'ovo!!!

      Abraços a todos os CAL! Boas corridas!

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  9. Grande relato e excelentes fotos!
    Isso é que é viver.

    Beijinhos

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  10. Que aventura!!
    Parabéns pelas fotos, pelo detalhado relato,pela prova!!
    Abraço e bom final de semana!

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    1. Foi mesmo uma aventura, Jorge, da qual trago boas recordações!
      Obrigada e um abraço!

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  11. Sabes o que gostei mais do teu relato/corrida?
    De teres corrido sozinha. Por um lado tem o seu lado negativo, mas por outro podes correr à vontade, sozinha no meio da natureza mas ao mesmo tempo com pessoas por perto (fotógrafos e pessoal da organização como dizes). Ir em ultimo? Who cares? Os que vão à frente não vão em plena comunhão com a natureza como tu foste :)

    Agora é descansar (tentar) e não forçar muito que é para recuperares a 100% =)

    Parabéns a ti e a toda a equipa Run Baby Run! Grandes!

    Beijinhos e um bom fim-de-semana.

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    1. Tens toda a razão, Isa!
      Faz falta fazer uma prova ou treino assim! Mas também espero um dia conseguir fazer uma prova na frenética lutra pelos lugares cimeiros! :))) Também seria bom, apesar de não saber se algum dia chegarei lá. Se não chegar cá ando a fazer provas sozinha.
      Beijinhos e muito obrigada!

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  12. Bom, ainda bem que reservei um tempinho para vir ler este texto com a calma que merece. :) Assim sempre posso dizer que também fiz os 30km do UTAM, através de ti! (Agora que o medo também corre comigo... :( )
    A minha primeira Meia em trilhos fi-la sozinha e, até hoje, é dos trails que guardo com mais carinho. Às vezes um tempo a sós no meio da natureza faz milagres.
    Parabéns pela prova e boa recuperação!

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    1. Sem dúvida que sim. Andar sozinha faz-nos pensar na vida. A mim, em particular, tem-me feito regressar ao passado, a um passado feliz. Nem sempre o tive, mas os retalhos da minha vida no campo foram felizes e esses tenho conseguido recordar com carinho.
      Muito obrigada Rute!

      Para o ano põe estra prova na agenda. Vale a pena!

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  13. Estava difícil, mas encontrei...
    Muito obrigada, Esposa-Madrinha pela dedicatória da foto!!! :)
    Agora se te partias toda, filha, ainda havias de cá vir e levar um enxerto de pancada!
    JUIZINHO!!!

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