16 de fevereiro de 2016

Vida saudável = alimentação + desporto

Recebi um comunicado de imprensa a divulgar que ontem foi publicamente anunciada a parceria entre a marca portuguesa "Fruut" e o projeto «Heróis da Fruta – Lanche Escolar Saudável» desenvolvido pela APCOI – Associação Portuguesa Contra a Obesidade Infantil, que vai permitir levar embalagens de fruta desidratada a milhares de alunos em 80 escolas do país.

A marca de snacks de fruta desidratada 100% naturais e saudáveis associou-se àquele que é actualmente o maior projecto gratuito de educação para a saúde em Portugal para promover a saúde alimentar entre as crianças e as suas famílias.

Tenho dois filhos e a alimentação é algo que me preocupa. Nos dias de hoje entramos nos cafés, snack bares, restaurantes e o tipo de alimentos e pratos é, na sua grande maioria, má opção: muitos fritos, muitos hidratos mal combinados, pouco legumes.

É raro encontrar, num café ou pastelaria, fruta para lanchar, por exemplo, ou uma gelatina com iogurte, ou cereais com frutos secos.

Tenho sempre na minha carteira uma barra de cereais, fruta ou um iogurte líquido para fazer face a uma eventualidade (leia-se, ataque de fome!)

As crianças, como sabemos, são muito influenciáveis e facilmente se rendem às gulodices. Cabe-nos a nós, pais, em primeiro lugar, começar a educar os nossos filhos para a saúde. E isso significa educar na alimentação e no desporto.

Dizer-lhes que só assim serão adultos saudáveis. Permitir-lhes os excessos, claro, em dias de festas de aniversários, por exemplo, ou num dia do fim de semana. Mas não permitir que isso seja a regra.

Fico agradavelmente surpreendida com esta iniciativa e espero que as escolas reflictam também sobre os alimentos que vendem nos seus bares onde os alunos têm acesso livre.

A tudo isto devemos incentivar a prática desportiva. As aulas de educação física não são suficientes. Organizem mais torneios, campeonatos. Convidem professores de modalidades "diferentes" para se deslocarem às escolas para fazerem workshops de divulgação. Mas acima de tudo, nós pais e educadores, devemos ser um exemplo activo nessa matéria.


Caramba, ideias não me faltam... Bem sei que é fácil estar aqui a debitar, mas acho mesmo que neste campo os nossos governantes, sociedade civil, pais e educadores andamos todos a soprar para o lado.


São precisas mais iniciativas assim. Parabéns.

6 comentários:

  1. Concordo com tudo, mas é difícil de "fugir" pois os "perigos" estão em todo lado.
    Beijinhos

    P.S. e por falar em boa alimentação, vai lá espreitar o meu cantinho, vai ....
    P.S. 2 - eu bem vi a tua boa alimentação este fim de semana no Puerto ;)

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    1. Já fui. Aquilo é coisa que se apresente? Não tens mesmo vergonha...
      Este fds foi a tal excepção que falei.
      Beijinhos

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  2. Concordo a 100% ! Quanto ao Carlos Perneta Cardoso ainda está naquela fase em que derrete tudo! O pior é quando colesterol e outras desgraças começam a subir! No refeitório da escola onde andei havia uma frase (não me lembro o autor): o homem come para viver e não vive para comer...
    Beijinhos.

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    1. Mas fomos educados, pelo menos a minha geração, a comer demasiado. Lembro-me de, há uns bons anos, receber cá em Portugal uma delegação da Irlanda e por cortesia oferecíamos o almoço e o jantar. Ao fim de dois dias eles perguntavam: "mas vocês, portugueses, comem sempre assim ao almoço e ao jantar? Nós só almoçamos". À noite fazem as 'light meals' (iogurte, cereais, chá e torrada, etc.)
      Beijinhos Jorge!

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  3. São mesmo precisas mais iniciaativas assim até porque muitas vezes os "perigos" estão onde menos deveriam estar, na familia (claro) e na escola.

    A frase do tempo do Jorge Branco agora já lá não está, ou está tapada por uma "vending machine" que tem chocolates, batatas fritas, pipocas...

    Eu sou guloso, muito guloso mas à frente do filho e com ele os exemplos são outros.

    A sorte é que ele (ainda ?) não se mete nisso mas vai começar a estar na idade e em sitios com mais oferta.

    Assim, exemplos e iniciativas são precisas.

    Bjs

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    1. No caso das crianças há que tentar empurrar para o mais tarde possível o consumo das gulodices. Enquanto os controlamos é fácil, mas quando eles adquirem autonomia a acesso livre a essa comida é que é pior...
      Beijinhos

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