30 de abril de 2013

Esta malta do marketing...





Eu contra mim:

Eu1: Mas que raio de cartaz é este?

Eu2: É o cartaz da corrida Volkswagen.

Eu1: ÃÃhhhh... Um cartaz de corrida... Então e a senhora está ali a fazer o quê?

Eu2: Então, está a mostrar que... Hum... Que está a correr?!

Eu1: ÃÃhhh... Naquela posição? Com aquele feeling? De boca fechada?

Eu2: Pois...

Eu1: Então e o carro lá atrás?

Eu2: Bom, deve ser porque a corrida é da Volkswagen. Dahhhhh! Xiça! Chata, a gaja!

Eu1: Sim, mas já bastava o nome da corrida para toda a gente perceber quem organiza a corrida. Era mesmo necessário o carro? Tão óbvio... Este cartaz é tão mau... Que até me tira a vontade de participar na corrida.

Eu1: Então e o slogan: SUPERA-TE! Mas quem? A estupendaça é que se vai superar? Com aquele ar? É que entre a mensagem e a imagem... Epá, a bota não bate com a perdigota!

Eu2: Epá, pois... Olha, sabes que mais: corre mais e critica menos!

Eu1: Também é verdade! Onde é que me inscrevo?


29 de abril de 2013

Eu ouvi um passarinho... Às 4 da madrugada...

Quer dizer, já uma pessoa não pode ir para fora quatro diazinhos que quando regressa está instalado o pânico na blogosfera!

Uns foram à prova Corrida da Liberdade, outros foram à meia-maratona de Almada, outros tiveram o descaramento de ir às duas provas... Mas que vida é a nossa? Hein? Já não há consideração por quem não pode ir a nenhuma?

Mas fiquem vocemessês sabendo que eu também fui a uma prova! Ah pois é! A uma prova de vinhos!







 Cá esta a prova que eu fui a uma prova!

Realmente! Pensavam que me passavam a perna, era? Assim sem mais nem menos... Agora é a minha vez de fazer inveja. 
 
Nestes dias tivemos o privilégio de conhecer a CARMIM (Cooperativa Agrícola de Reguengos de Monsaraz) e fazer uma prova de vinhos. Visitámos a zona industrial da cooperativa e fizemos todo o trajecto da produção do vinho: desde a recepção da uva até ao vinho engarrafado.

Seguiu-se um jantar enogastronómico no Centro Náutico de Monsaraz que nos recebeu com uma simpatia e dedicação extrema. O jantar e o convívio entre os participantes foram um dos pontos altos deste dia.

Foram quatro dias absolutamente 'stressantes' no meu Alentejo (não que seja alentejana de origem, sou uma espécie de 'tunning' no que à naturalidade diz respeito. Ou seja, não sou alentejana, mas podia ser. Tinha tudo para ser alentejana, mas quis o destino que nascesse alfacinha de gema... Enfim, tenho pena... Gostava de ter uma "terra". Depois resolvi o assunto adoptando uma). Adiante...

Nunca a corrida esteve tão presente numas férias. Acordámos sempre cedo e após o pequeno almoço era tempo de ir até à piscina aproveitar o sol, o canto dos pássaros e devorar o livro do Haruki Murakami Auto-Retrato do Escritor Enquanto Corredor de Fundo, que muitos de vós já devem ter lido (se não é o caso devem mesmo lê-lo).





A propósito deste livro gostava de vos citar algumas passagens com as quais me identifico enquanto corredora. Atenção que qualquer semelhança entre mim e o Murakami é puro devaneio, ok? Mas há passagens neste livro que eu poderia escrevê-las, já que as sinto da mesma forma.

Mas vou deixar isso para um próximo post porque ainda são uma meia dúzia de citações e gostava, para cada uma delas, de tecer alguns comentários. Fica para depois.

O mais engraçado é que quer eu quer o Paul Michel estamos a ler o mesmo livro e até nisto andamos em corridas: "vais em que página? Já cheguei ao capítulo 4. E tu? Já chegaste à parte em que ele está a descrever a ultra-maratona?" Sempre ao despique.

Ganhei eu! Cheguei primeiro à meta com um tempo absolutamente fantástico: dois dias, uma manhã e três horas de uma tarde!

Continuando. Não obstante o Alentejo ser uma das regiões portuguesas onde a gastronomia é um ex libris fazíamos questão de comer pouco ao almoço, porque depois vinha a sesta debaixo do chaparro e ao fim do dia era tempo de correr.

Fizemos 10km todos os dias, entre montes e vales, subidas e descidas e tendo apenas como companhia a bicharada da região: lebres, faisões, cães, formigas, cavalos.


 Todos os dias este amigo vinha junto da sebe para nos cumprimentar. Reparem na cor dos campos: o lilás, o amarelo, o verde e o branco. O meu Alentejo é ou não é lindo?
 

 De partida.
 

A chegar e a soprar. Quem disse que o Alentejo é planície?


 Eu sei que isto é feio, mas ele estava a pedi-las. "Só chegaste agora? Fraquinha..."
 
 

 A posição também não é a mais elegante, mas é o que se pode arranjar depois de 10km.


A corrida foi, sem dúvida, o mote para estes dias. A região já é para nós conhecida e por isso não nos perdemos muito em passeios e descobertas, apenas nas descobertas dos trilhos entre os campos e as vinhas alentejanas.

Quando se corre neste tipo de paisagem temos tempo para apreciar não só as vistas, mas sobretudo os cheiros e os sons. Desta vez deixei de lado a música que habitualmente me acompanha e preferi ouvir o som dos meus pés a bater na terra, o chilrear dos pássaros, as águas a descer as ribeiras e, por tudo isto, ainda ter tempo para agradecer a Deus esta dádiva: a possibilidade de usufruir, na minha opinião, do que mais belo tem o meu país: as paisagens, as gentes, a gastronomia.

Deixo-vos com algumas imagens destes quatro dias onde a natureza e a corrida andaram sempre de mão dada.


















A vista do quarto.
 



Fomos a Mourão "lanchar" uma sopa de cação, um prato de chouriço de porco preto, um queijo de ovelha, três azeitonas e uma garrafa de Vidigueira branco.
Agora vai correr, vá...
 
 
Uma das salas da Adega Velha.


Outra sala. Pitoresca, não acham?
 
Boas corridas!

22 de abril de 2013

Corrida Sempre Mulher 2013


 
No domingo, ao descer a Avenida da Liberdade rumo aos Restauradores, qual era a música que se ouvia ao longe já a animar as tropas? Uma pista: estamos numa corrida de MULHERES! Três tentativas, vá… Uma… Duas…Três… Muito bem adivinharam: TONY CARREIRA! Só podia… O mulherio estava numa animação que só visto!

Dizia a Babe: “achas que consegues passar no blog este feeling?” Pois acho que não. Digam o que disserem, as mulheres quando se juntam fazem a festa! Umas dançavam, outras tiravam fotos (nós, por exemplo, que contratámos um fotógrafo!), outras aqueciam (que era o que devíamos ter feito como deve de ser), outras conversavam (nesta parte não ficámos a dever nada a ninguém), outras simplesmente estavam sentadas…Mas todas animadas. Gostei do espírito!

Mas do que é que eu não gostei? Do mais importante: da prova em si, ou melhor, da "atleta" em mim! Custou-me horrores! Enquanto me lembrar acho que tão cedo não me voltam a apanhar numa prova de 5km. Acho que foi das provas mais difíceis em que participei. E culpa minha, claro! E culpa da Babe e culpa da Sofia. Aliás, culpa da Sofia não. Até foi ela a mais ajuizada. A meio do 1º km chamou-nos à razão: “ó meninas, e que tal abrandar o ritmo?”. Lá cedemos. Em boa hora lá cedemos. Mas só um pouquinho, porque elas pareciam flechas a passar por nós! Meu Deus, donde saiu tanta mulher??

O percurso, apesar de curto (5km), não era fácil: a prova começava a subir a Avenida da Liberdade, seguia pela Av. Fontes Pereira de Melo, Saldanha e o retorno dava-se no cruzamento do Galeto já na Av. da República. A partir daqui era seeeeemmmmpre a descer com a graça de Nosso Senhor e os Santos Apóstolos!

Pois bem, aqui a básica, pensou: “bom, isto é para se fazer rápido, na subida é sempre a dar-lhe gás e depois na descida, é só deixar ir…”AHAHAHAHAHAH…

Minhas meninas e meus meninos, tal foi a subida e o ritmo (o relógio chegou a marcar 172ppm) que no final do 1º km já estava com a célebre “dor de burro”. Fiz a prova toda com dores, mas nunca abrandei. Fui sempre aguentando. E quando dou a volta na Av. da República, suspirei de alívio e pensei que a partir dali seria mais fácil. E foi, mas não tanto quanto esperava. Estava de tal forma desgastada que nem sequer consegui acelerar na descida, imaginem… O calor que se fazia sentir também não ajudou, claro. Mas com esse podia eu bem, agora com a “dor de burro”… Jesus, Maria, José!

Quase todo o percurso foi feito a três: eu, a Babe e a Sofia. No regresso, na rotunda do Marquês de Pombal começo a ver a Babe a fugir-me, mas eu nem sequer tive perninhas para a acompanhar. Lá foi ela em grande glória direita à meta enquanto eu me arrastava avenida abaixo. A Sofia ainda vinha em modo apresentável!

A escassos metros da meta está o nosso fotógrafo de serviço (o Paul Michel) e os meus filhos e dizerem-me adeus e a mandarem-me água. Amorosos!! Foi o único momento da prova em que sorri.

Lá cortei a meta desgraçadinha de todo. O Paul Michel quando me viu, e antes que lhe pudesse dizer o que quer que fosse, diz-me: “isto foi um desastre, até vens desfigurada!"

Foi por isto que não gostei de mim (unicamente) nesta prova. Senti-me mal. Não desfrutei, não gozei, não disse adeus a quem aplaudia, não sorria a quem tirava fotos, não agradeci a quem nos apoiava. E assim não gosto, assim não brinco.

Sei perfeitamente identificar os meus erros, sei perfeitamente o que fiz e que não deveria ter feito. Mas assim se aprende e assim se tiram lições. E eu, no que toca a provas, ainda tenho muito para aprender.

Claramente, as palavras do Mister ecoam nos meus ouvidos: esquece os tempos, esquece as distâncias. Preocupa-te com os batimentos cardíacos e o tempo de treino. E desfruta! Mantém o TEU ritmo, não saias de lá! As provas, para ti e para já, servem para estar com os amigos, encontrar e fazer amigos e, no final, a cereja em cima do bolo, é o convívio entre todos.

Por isso, lição do dia: a vida é linda, correr é lindo, as mulheres são lindas e nós as três (ainda) somos (mais) lindas! Agora há que retomar os treinos porque tenho que cumprir aquilo a que me propus: simplesmente correr!

E quando só faço isso, faço-o bem!

 
Av. da Liberdade ainda calma e sossegada.
 
 
 Partida.
 


 A Babe a chegar à meta. Parece que está a dançar o Lago dos Cisnes! Liiinda!
 
 

 A Sofia ainda vai com um ar confiante, já eu... Quando corro a olhar para o chão é porque a coisa não está famosa.



 Os meus dois tesouros à minha espera no final!
 
 

Meninas, para a próxima não podemos colocar tanto blush nas maças do rosto! (Desculpem, não resisti...)

 Boas corridas!

19 de abril de 2013

Running skirt

Lembram-se de ter dito aqui há uns tempos que caso vissem uma coisinha destas gritassem? Ninguém gritou, mas eu não me deixei ficar. Fui ao El Corte Inglês e "malhei" uma running skirt! Pimbas, já cá canta!
 
E já fui correr com ela! E tenho a dizer que fiquei fã!

Alguém já experimentou correr com isto? Gostaram? Nem por isso?...

Andei a namoriscar dois ou três modelos. Até que me decidi por este, da Nike, p'ra variar...

Comprei este modelo porque os calções (na parte interior) não são tão curtos quanto outros modelos que experimentei. Este modelo oferece um calção com uma ligeira perna.

Sempre achei que esta opção de vestuário é muito confortável para nós mulheres. Trata-se na realidade de um calção que depois tem a saia por cima. É uma peça prática, bonita, muito feminina e evita os olhares indiscretos para o nosso bum-bum.

No Brasil isto é um sucesso, quando navego por sites ou blogues brasileiros a mulherada toda corre com isto. Aqui no paraíso à beira mar plantado nem por isso. Ainda só vi duas mulheres a correr com uma destas.

Agora que o bom tempo parece estar para ficar, é uma boa opção para correr e bronzear as pernocas.



É fazer atenção: aqui a menina da foto, lamentavelmente, não sou eu... (Nem um rasto e celulite. Irra! Só pode ser photoshop, certo? Ninguém é assim!)


Tenho pena de facto, mas... Continuo a não ser eu...

Como não existe muita oferta deste produto (pelo menos que eu conheça) também pode ser um factor explicativo para a fraca adesão. Reparem neste site e vejam a diversidade de modelos e cores.

Domingo, na prova Corrida Sempre Mulher vou levá-la. Pode ser que consiga contaminar algumas corredoras!
 
Boas corridas!


18 de abril de 2013

Hoje estou umas mãos largas...

... A dar boas notícias. Peguem na agenda.

Ao que parece a Meia-Maratona de Lisboa em 2014 já tem data marcada: será a 16 de Março.


(E mais não digo porque esta prova deixa-me um amargo de boca... Vamos ver se é para o ano.)

Revista Outdoor

Já conhecem? Muito bem!

Não conhecem? Espreitem: http://www.revistaoutdoor.pt/


Boas leituras!

17 de abril de 2013

16 de abril de 2013

Lembrete!

Passei aqui rapidinho só para vos deixar este lembrete: o sol está aí e já está em força.
 
Depois deste fim-de-semana quase que fiquei assim e não há necessidade. Bom, estou a exagerar, mas aqui na zona dos braços já passava por camionista.
 


Quem ainda não comprou que corra em busca do protector solar perfeito. Para mim a perfeição é um creme de protecção máxima (+50) e que se espalhe bem sem ficar pegajoso.

Abraços solarengos!

Best of Marathon des Sables


Deixo-vos com a minha selecção de imagens da MDS, desta vez sem comentários. Só as imagens.





















































Até para o ano!