27 de fevereiro de 2015

Trail e Art Nail


Xinapá... Estas chicas da Espanha dão tudo!

Atenção fãs de trail e Art Nail, botem olhadura nesta categoria. O logo da Transgrancanaria na unha. Valente!



Que fique claro que eu não gosto de Art Nail. Só gosto de trail. Mais depressa fazia tatuagens no corpo (outra coisa que não gosto).

Ou pintava o cabelo, sei lá...

Que tengas un buen día! Xuác!!

25 de fevereiro de 2015

Disse que ia haver mudanças, não disse?


Vamos começar pela cor do cabelo.


 Menos loira


Vá: de 0 a 10??

(Quando tirei esta selfie já tinha o carro estacionado.)

24 de fevereiro de 2015

Olé!!! Está quase, quase...

Não tenho vontade nenhuma em contar-vos como foi a minha semana de (poucos) treinos. Bem sei que não só de momentos felizes vive este blogue. Mas sinceramente até a mim já me custa andar aqui ó-tio ó-tio a todo o momento. Tenho a sensação que não faço outra coisa que não queixar-me. Até eu já ando farta dos meus queixumes.

Por isso, a partir de hoje só se falará aqui de coisas boas. E coisas boas significam Transgrancanaria, Olé!! 

Tenho andado de olho na página/site da prova e verifico que eles fazem uma grande campanha sobre os atletas que vão participar, dando especial destaque às chicas.

Fonte da organização da Transgrancanaria:

"Por parte de las chicas, acude a la The North Face® Transgrancanaria® 2015 también con la etiqueta de favorita Yurena Castrillo: “Tengo muchísimas ganas y espero darlo todo, llegar en buen nivel para hacer un gran papel en una cita tan importante”.

Olha, também eu, filha! Ganas é comigo, pernas é que nem por isso!





Quero ir até esta ilha espanhola com a firme convicção que esta marcará um ponto de viragem na minha vida. Tenho andado mais caladita, com menos escritos, mas isso prende-se com uma fase de reflexão que quero traduzir em decisões e já a partir de Março. Não esperem grandes revelações, não é nada disso. Tem a ver com mais uma mudança de estilo de vida, reorganização da vida familiar com o objetivo de conseguir treinar melhor. Não mais, mas melhor.

É que Cortina é já em Junho. E nessa tenho de dar à perna um pouco mais.

Por agora é só. Bons treinos!


19 de fevereiro de 2015

Cascais em família

Sábado à noite a intenção era ir a Cascais percorrer os 20km. Paul Michel dizia-me: “vou fazer a prova contigo” porque no treino longo começou a ter dores… Onde? Adivinhem? No tendão de Aquiles. É assim. Invejoso. Ou então solidário com o meu tendão de Aquiles, que ainda me dá água pela barba.

Domingo de manhã equipou-se a rigor, mas quando calça os ténis percebeu logo que tinha de os tirar. O simples facto dos ténis tocaram na zona do Aquiles causavam-lhe dores horríveis. Rapidamente se voltou a vestir à civil e lá foi a família até Cascais. Posto isto, o meu filho envergou o dorsal do pai mas foi fazer a Rapidinha (5km) com a nossa retornada Babe.

Antes da partida dei-lhe todas as instruções de como deveria correr: “sempre ao lado da Babe! Não te afastas dela, ouviste? Não me comeces a correr desalmadamente e depois a Babe perde-te de vista!”

Repeti isto 20 vezes. E ele sempre a acenar a cabeça para cima e para baixo. Optei, por precaução, partir com a Rapidinha para fazer os primeiros quilómetros junto dele (para perceber como é que ele se comportava e se acatava as minhas indicações). Bom. Já devem estar a ver o filme, certo? Acreditam que o pequeno foi mesmo calma e serenamente ao meu lado? Era o ias. Tal e qual como há dois anos na Corrida dos Sinos. Começou a zarpar por ali fora e eu aos gritos a chamar por ele.

Foram várias as vezes que o obriguei a parar e a esperar. Percebi que teria de fazer a corrida dos 5km toda com ele, sob pena de causar uma taquicardia à Babe.

Tive muita pena de não fazer os 20km. É uma prova pela qual tenho um carinho especial. Mas acima de tudo tinha de olhar pelo meu pequeno.

Falando da Rapidinha. Claro que gostei imenso de correr com o meu filho. Ele gosta de correr. É competitivo (muito mais que eu) e afoito. Como vos disse ele começou a corrida sempre a um ritmo forte. Até achei que ele não iria aguentar até ao fim. Por volta do 4ºkm começa a dar-lhe a dor de burro. Teve de caminhar um pouquinho. Foi nessa altura que aproveitei para lhe ensinar e fazer perceber o porquê daquela dor.

Caminhou alguns metros, bebeu água mas rapidamente, e porque estávamos tão próximos da meta, começou novamente a correr. Percebi que na inocência dos seus oito aninhos queria mesmo terminar a prova à minha frente. Já próximos da linha da meta, olhou para mim a sorrir e disse-me: “olha mãe, vou conseguir terminar à tua frente”.

Na meta esperava-nos um pai contente e uma filha aborrecidíssima que exclamava: “não sei que graça acham vocês a isto!” – enquanto passava pela quarta vez o gloss rosa e luminoso nos lábios.

Assim é a minha família.



Bem vinda, outra vez, Babe!

10 de fevereiro de 2015

Não há quatro sem cinco!!


E nesta semana tivemos...

...Um tendão de Aquiles a lixar-me o juízo!

Dois treinos normaizinhos durante a semana e um treino no sábado. Domingo não consegui fazer o longo. Nem o curto, quanto mais.

Ahhhhh, isto está bonito, está. E vai ficar melhor. Estou com aqueles sentimentos, que só mulher tem!

Já nem me lamento. A sério. Não vale a pena. E também não tenham pena de mim. Vai ser o que for. Estou precisamente a três semanas da Transgrancanaria.

Tenho a plena consciência que estou a anos-luz de fazer uma prova como gosto: desfrutar o ambiente e a paisagem, sem grandes sofrimentos, sem grandes alaridos, chegar ao fim e ter um sorriso para a primeira objetiva que me aparecer à frente. Esqueçam. Não vai acontecer.

Tenho noção da distância, da dificuldade e tenho também noção do treino que (pouco) fiz e da minha forma física atual. Espero apenas conseguir alinhar na partida e chegar ao fim sem grandes mi-mi-mis. Sem grandes pieguices.

Faltam três semanas para aquela que será a prova mistério. É que não faço a mínima ideia como vai ser. Às tantas chego lá e tiro aquilo de letra. Ou não...

Chego lá e faço aquilo em versão FAMEL XK17 com o tubo de escape roto, a pingar óleo e com as velas de ignição carbonizadas de tanta tentativa de rearranque!

De resto, o Paul Michel continua rijo c'omó aço e lá vai levando a vidinha dele. Entre (ao que ele julga ser) uma canelite e os lábios com cieiro... Lá vai fazendo os treinos dele como se nada fosse.

Continuo com a música dos Xutos e ecoar na minha cabeça.

2 de fevereiro de 2015

De mal nunca pior!

Isto está bonito, está. Querem saber a minha semana?? Treinei segunda feira, sábado e domingo.
Espetacular! A um mês da prova e ando nisto. Enferrujada como uma agulha de tricô.

Depois de ter começado na segunda-feira uma nova série de exercícios de musculação aqui a carcaça ressentiu-se logo. Terça-feira acordo com uma dor na zona lombar de tal ordem que até ao respirar tinha dores. Até pensei que tinha partido uma costela. Juro!

Andei até ao fim da semana com dores, a colocar emplastros de Voltaren e lá foi passando. Chego a sábado e vou até Monsanto fazer o meu treino longo. Ou melhor, o meu treino mini-longo. Corri um hora e meia porque as pontadas nas costas começaram a dar sinal.

Acabo o treino e fico a fazer alongamentos enquanto espero pelo Paul Michel e pelo Mister Gold. Mister Gold é outro atleta máquina (como se diz na gíria trailiana) que corre p’ra xúxú.
Quando estes dois chegam vinham neste estado:



Enquanto esperava por estes dois arrefeci. Estava bastante vento e frio e senti a roupa molhada colada ao corpo. Resultado ao final do dia: dor de garganta.

Domingo acordo e quase que não conseguia falar. Escusado será dizer que fui treinar apenas um hora e bastante desanimada. Tossia, tossia, tossia. A dada altura até me engasguei entre tanta tosse e a respiração ofegante da corrida. Tive de parar debruçar-me e tossir com força.

E pronto. Assim vai a minha vida. Sabem aquela música dos Xutos & Pontapés?… Que diz assim… Ai, a pu** da minha vida!

Ou isso ou seguir a seta azul.


Vamos ver como corre esta semana. Vamos ver...